Britânica "The Economist" destaca atraso em obras da Copa de 2014
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Britânica "The Economist" destaca atraso em obras da Copa de 2014
Revista, uma das mais lidas publicações mundiais, diz que são grandes chances de o evento dar errado
O atraso na construção dos estádios e aeroportos da Copa de 2014 virou destaque na edição desta semana da revista britânica “The Economist”, uma das publicações mais influentes na área de economia e política.
Com o título “Pontapé atrasado” (“Late kick-off”), a reportagem diz que o Mundial é uma oportunidade de o Brasil comprovar sua capacidade de organizar eventos dessa magnitude. Mas destaca que é grande a possibilidade de as coisas saírem errado. “Parece cada vez mais provável que o país pise na bola fora de campo”, diz a abertura do texto.
São Paulo, Rio e Natal são os exemplos negativos quando se trata da construção dos estádios. A revista lembra que a capital paulista ainda nem começou a construção do seu campo, que deve receber a abertura do evento.
No Rio, o mais provável palco da final, a reforma do Maracanã é definida como uma “devoradora” de dinheiro, já que o orçamento pulou dos R$ 705 milhões para mais de R$ 1 bilhão. Natal também é colocada entre os retardatários por ter assinado o contrato para a construção do Estádio das Dunas mais de três anos depois de o Brasil ser indicado país-sede da competição.
Aeroportos
Para abordar a lentidão nas obras dos aeroportos, a revista britânica cita o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em 14 de abril, que conclui que as obras de nove dos 12 terminais da Copa não estarão prontas a tempo da competição.
Entre os problemas apontados nos terminais brasileiros está a demora no check-in e retirada de bagagens, além da grande quantidade de atrasos e cancelamentos de voos. A “The Economist” lembra ainda o aumento significativo da demanda por voos no país e diz que os principais aeroportos já operam acima da capacidade.
O texto define a Infraero, estatal que administra os aeroportos, de “sluggish”, termo que deriva do substantivo lesma, já que a empresa foi incapaz de aplicar metade dos recursos para a ampliação da infraestrutura aérea, mesmo com o dinheiro em caixa.
A reportagem entrevistou dois especialistas em infraestrutura brasileiros, que se disseram preocupados com a intenção do governo de abrandar a lei de licitação para acelerar as obras. Segundo eles, regras mais frouxas podem levar a uma “escalada exorbitante nos custos”, a exemplo do que ocorreu no Pan-americano de 2007.
Fonte: http://www.copa2014.org.br/noticias/6984/BRITANICA+THE+ECONOMIST+DESTACA+ATRASO+EM+OBRAS+DA+COPA+DE+2014.html
Acessado em 07/05/2011 04:24
O atraso na construção dos estádios e aeroportos da Copa de 2014 virou destaque na edição desta semana da revista britânica “The Economist”, uma das publicações mais influentes na área de economia e política.
Com o título “Pontapé atrasado” (“Late kick-off”), a reportagem diz que o Mundial é uma oportunidade de o Brasil comprovar sua capacidade de organizar eventos dessa magnitude. Mas destaca que é grande a possibilidade de as coisas saírem errado. “Parece cada vez mais provável que o país pise na bola fora de campo”, diz a abertura do texto.
São Paulo, Rio e Natal são os exemplos negativos quando se trata da construção dos estádios. A revista lembra que a capital paulista ainda nem começou a construção do seu campo, que deve receber a abertura do evento.
No Rio, o mais provável palco da final, a reforma do Maracanã é definida como uma “devoradora” de dinheiro, já que o orçamento pulou dos R$ 705 milhões para mais de R$ 1 bilhão. Natal também é colocada entre os retardatários por ter assinado o contrato para a construção do Estádio das Dunas mais de três anos depois de o Brasil ser indicado país-sede da competição.
Aeroportos
Para abordar a lentidão nas obras dos aeroportos, a revista britânica cita o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em 14 de abril, que conclui que as obras de nove dos 12 terminais da Copa não estarão prontas a tempo da competição.
Entre os problemas apontados nos terminais brasileiros está a demora no check-in e retirada de bagagens, além da grande quantidade de atrasos e cancelamentos de voos. A “The Economist” lembra ainda o aumento significativo da demanda por voos no país e diz que os principais aeroportos já operam acima da capacidade.
O texto define a Infraero, estatal que administra os aeroportos, de “sluggish”, termo que deriva do substantivo lesma, já que a empresa foi incapaz de aplicar metade dos recursos para a ampliação da infraestrutura aérea, mesmo com o dinheiro em caixa.
A reportagem entrevistou dois especialistas em infraestrutura brasileiros, que se disseram preocupados com a intenção do governo de abrandar a lei de licitação para acelerar as obras. Segundo eles, regras mais frouxas podem levar a uma “escalada exorbitante nos custos”, a exemplo do que ocorreu no Pan-americano de 2007.
Fonte: http://www.copa2014.org.br/noticias/6984/BRITANICA+THE+ECONOMIST+DESTACA+ATRASO+EM+OBRAS+DA+COPA+DE+2014.html
Acessado em 07/05/2011 04:24
Re: Britânica "The Economist" destaca atraso em obras da Copa de 2014
Salvador parece que fica pronta para a Copa das Confederações...o foda é que a maioria das cidades não ficarão e se todos os jogos se passarem em 1/2 estádios, o campo vai ficar uma caca para os jogos das finais =/
ivan_- Nivel 8
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